Para evitar risco de prisão, ato de Bolsonaro terá lista de oradores controlada por aliados

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) prometem controlar severamente os aliados que deverão falar nos carros de som que estarão no ato convocado pelo ex-mandatário para se defender das investigações sobre um suposto planejamento de golpe de Estado, marcado para este domingo (25), na Avenida Paulista. Segundo a Folha de S. Paulo, “aliados apontam que eventuais gritos de ordem de cunho golpista poderiam trazer ainda mais prejuízos aos processos jurídicos que miram Bolsonaro”.

Ainda de acordo com a reportagem, “para tentar blindar o ex-presidente, os organizadores garantiram que haverá apenas um microfone e que a lista de oradores será controlada”. O temor do entorno do ex-mandatário é que ele seja responsabilizado por mensagens golpistas de manifestantes ou pelos discursos contra a ordem democrática ou o Supremo Tribunal Federal (STF) por quem estiver no carro de som, já que o próprio Bolsonaro foi o responsável por convocar a manifestação. >>> "Bolsonaro será preso nos próximos dias e a decadência da ultra direita será meteórica", diz Rogério Correia.

O ato contará com seis torres de som e dois trios elétricos. Um dos veículos, com capacidade para cerca de 100 pessoas, será destinado a parlamentares e outros aliados. O outro, com capacidade para cerca de 70 pessoas, levará o ex-mandatário e outros aliados.

Segundo a Folha, o ato será aberto com uma oração feita pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Em seguida, falarão os parlamentares bolsonaristas, além de governadores. Jorginho Mello (Santa Catarina), Ronaldo Caiado (Goiás) e Tarcísio de Freitas (São Paulo) foram os gestores estaduais que confirmaram presença no ato em São Paulo. O pastor Silas Malafaia, que organizou o evento, e o próprio Bolsonaro, devem ser os últimos a discursar.


Brasil247

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